Sábado dia 20 de maio às 8h, a Samar realizará a 1ª Expedição Baguaçu. O projeto nasceu da parceria da Samar com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, da ong Clube da Árvore, de Araçatuba, e da ong A.G.A (Associação do Grupamento Ambientalista), de Birigui, que – após realizarem encontros para organizar ações de preservação e conscientização sobre a importância do Ribeirão Baguaçu – resolveram criar a Expedição Baguaçu.
Cerca de 60 pessoas, entre elas ambientalistas, agentes de Educação Ambiental, Tiro de Guerra, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, alunos do curso de técnico de meio ambiente do Senac Araçatuba e voluntários, vão percorrer às margens do Ribeirão para traçar um diagnóstico completo das atuais condições do rio e definir ações de preservação, reposição de mata ciliar e conscientização da população do entorno, além de identificação das espécies que compõem a fauna e flora.
Essa é a primeira etapa da expedição, que percorrerá desde as proximidades da Rodovia Marechal Rondon até a captação de água para o abastecimento público em Araçatuba, na sede da Samar. No total serão 3.600 metros de trilha com grau de dificuldade moderado, considerado o mais alto já encontrado na área de urbana de Araçatuba. A duração total deverá ser em média de duas horas. Em alguns trechos existirão pontos de travessia em área alagada, de grandes erosões, cercas de arame farpado e partes escorregadias. Para auxiliar no percurso, será necessário o uso de ancoragem com corda em algumas travessias.
No último dia 10 de maio parte da equipe realizou uma pré-expedição para reconhecimento de áreas e já foi detectado pontos críticos que necessitarão de intervenção rapidamente. É o caso do local próximo a ponte do bairro Alvorada onde existe grande acúmulo de lixo despejado diretamente no rio. No trecho existem três ruas do bairro Nova Iorque que acabam nas margens do Ribeirão. Será realizada também uma ação específica para os moradores dessa região para conscientização para que eles possam se tornar agentes fiscalizadores do Baguaçu. No mesmo local também há uma grande área de degradação da mata ciliar.
Houve também pontos positivos na pré-trilha, como a identificação de três matrizes florestais: uma árvore de Genipapo, uma árvore Leiteiro e uma palmeira Macaúba, além de herbáceas como Guaraná Mirim e outras. Outras duas espécies de árvores foram fotografadas e recolhidas folhas para identificação posterior. Também foi avistada uma ave, ainda não identificada, mas já considerada rara na região.
O diagnóstico completo da 1ª Expedição Baguaçu será apresentado no dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Na ocasião serão apresentados os planos de ação para a realização das melhorias necessárias no trecho do ribeirão.
Texto: Assessoria de comunicação Samar
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