Ao contrário dos casos de dengue e chikungunya, que diminuíram em 2017, os casos de acidentes com escorpiões aumentaram. Segundo o que foi divulgado na Folha da Região, os acidentes envolvendo o animal aumentaram de 197 em 2016 para 291 em 2017, totalizando um crescimento de 47, 7%.
Prevenção
“O escorpião não ataca, o que acontece são acidentes, é o sistema de defesa quando alguém coloca a mão ou se aproxima dele”, explica Djalma da Silva Ribeiro, educador de saúde pública de Birigui. Há diversas maneiras para evitar acidentes envolvendo escorpiões, como por exemplo, não colocar as mãos em buracos no solo, sob pedras, troncos podres ou pedaços de madeira. Evitar o acúmulo de materiais, entulhos e restos de construção próximos ás residências, evitar folhagens densas no jardim junto às casas e sempre manter a grama aparada. Em regiões onde é comum encontrar escorpiões, é importante telar os ralos ou vedar de qualquer outra forma. Manter as casas livres de insetos e principalmente de baratas, um dos principais alimentos dos escorpiões nos centros urbanos.
Existem cerca de 1500 espécies de escorpião em todo o mundo, mas em Birigui é encontrada o Tityus serrulatus, escorpião que possui a maior parte do corpo de coloração amarela. A pessoa que for picada deve ser levada imediatamente ao Pronto Socorro e se possível levar o escorpião para identificação. A rapidez de atendimento em acidentes com qualquer animal peçonhento pode significar a diferença entre a vida e a morte. Vale lembrar que o uso de veneno não é eficaz, pois o escorpião possui capacidade de permanecer com seus estigmas pulmonares fechados por um longo período, dessa forma conseguindo fugir sem inalar o produto químico.
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